VI Congresso de Iniciação Cientifica FURG/ UFPel/ UCPel

 

Aluno: Daniel Moraes Botelho
Orientador: Paulo Roberto Rodrigues Soares
Instituição: Fundação Universidade do Rio Grande
DEGEO

O presente trabalho tem por objetivo fazer uma reflexão sobre as características e efeito do turismo, para a inserção da comunidade de São José do Norte nas rotas e trilhas do turismo gaúcho. A área está localizada na planície costeira do Rio Grande do Sul, uma região sedimentar formada entre o Oceano Atlântico e a Lagoa dos Patos, denominada restinga de São José do Norte para atingir o objetivo proposto nesse trabalho, utilizou-se uma revisão bibliográfica sobre o tema, levantamento de dados do município, referentes aos aspectos sócio-econômicos, históricos-culturais, ambientais e entrevistas com a comunidade. A dependência econômica está atrelada ao setor primário (pesca, agricultura e pecuária), sendo o reflexo do seu processo histórico de ocupação, sua atual estagnação contribui pra o crescente êxodo rural acentuando os conflitos sócio-ambientais urbano. Observa-se que o desenvolvimento econômico baseado nos clássicos modelos de industrialização não ocorreu no município, proporcionando uma baixa degradação ambiental. Os traços deixados pela história e o processo de percepção do presente na comunidade proporcionou apontar uma modalidade alternativa para a atividade turística. È urgente colocar em pratica uma programa de educação ambiental, integração dos setores produtivos tradicionais, artesanato e atividades diversas a fim de dinamizar a economia local.

 

UM ESTUDO DE GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS: O PARQUE INDUSTRIAL PESQUEIRO DO RIO GRANDE-PREMISSAS TEÓRICAS-METODOLÓGICAS.

Aluno: Paulo Sérgio Barbosa (Bolsa de trabalho)
Orientador: César Ávila Martins
Instituição: Fundação Universidade do Rio Grande
DEGEO

O objetivo geral desta pesquisa é a elaboração perfil da indústria pesqueira instalada em Rio Grande. Em 1980 esse setor contava com 15 indústrias e empregava cerca de 17.000 trabalhadores. No inicio dos anos 90 a estimativa era de cerca de 1500 empregados. A Geografia estudou os chamados processos econômicos de constituição da sociedade ora pelo viés da descrição assentada nas possibilidades dos lugares e das regiões ou das grandes formas de organização da produção. Mantendo premissas básicas da Geografia, como a descrição e a localização dos elementos constitutivos de um setor industrial em um lugar é possível estudá-lo como parte da reprodução social em diferentes escalas e que possui suas especificidades ligadas a ação e aos interesses dos diferentes agentes envolvidos e a produção da segunda natureza.

 

O IMAGINÁRIO URBANO: OS GRAFFITI ENQUANTO MEIO DE COMUNICAÇÃO.

Aluno: Leandro Garcia Vieira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Ivana Maria Nicola
Instituição: Fundação Universidade do Rio Grande
Departamento de Letras e Artes

Reconhecendo o fenômeno dos graffiti como um fato universal, atemporal e inerente da humanidade, o presente trabalho julga de imprescindível importância investigar a intencionalidade dessa práxis discursiva que, na maior parte das vezes, é associada ao ato transgressor: seja pelo rechaçar do suporte convencionalizado (o papel, a tela, o espaço determinadamente limitado); ou por fazer uso de uma temática ofensiva ou obscena. Muito mais que traçar uma tipologia dos graffiti, almejar-se a análise da percepção/leitura do olhar do outro, o público fruidor dos graffiti. Além da pesquisa e revisão bibliográfica sobre o assunto, efetua-se, concomitantemente, saídas de campo para efetuar a documentação e registro e registro dos graffiti, evidenciando assim, o cunho teórico-prático do estudo. No que diz respeito aos resultados obtidos até então, cabe ressaltar que os mesmos são parciais, isto é, não definitivos. Visto que as saídas de campo são direcionadas tanto para a incidência de graffiti em espaços privados (é o caso dos banheiros púbicos, que mesmo exercendo um serviço à coletividade, são individuais por excelência) como também os espaços coletivos (as ruas da cidade e todo o referencial urbano), é aí, portanto, nesta última esfera, que encontram-se voltadas todas as atenções até o presente momento. A despeito disso, o caminho já percorrido permite observar que os graffiti, em sua suposta transgressão a ordem estabelecida, é, antes de tudo, o manifesto do indivíduo em salvaguardar seu próprio eu: afirmando sua posição no mundo diante da eminência da homogeneização coletiva.